História de um quisto (►►► ver video)

Autores: 

João Cabral, Mara Ferreira, Bernardo Feijóo, Sara Carrasquinho, Peter Pego, Gonçalo Almeida, Isabel Prieto

Resumo: 

     Os tumores quísticos da órbita na infância são raros. Se bem que o diagnóstico clínico e imagiológico possa ser relativamente fácil, o momento ideal para o seu tratamento pode ser controverso, dependendo de muitos factores, entre os quais a localização, a dimensão e a repercussão no sistema visual. Neste trabalho, ilustra-se a história de um quisto congénito da órbita, diagnosticado desde muito cedo, mas que por vários motivos, só foi operado aos 13 anos. Apesar da localização inicial ser no vértice da órbita e de ser já de grandes dimensões, foi feita a excisão por via anterior (transconjuntival). O pós-operatório decorreu sem problemas, com melhoria signifi­cativa da acuidade visual, apesar de manter alguma limitação dos movimentos oculares. O resultado anátomo-patológico revelou tratar-se de um teratoma benigno da órbita, e encontraram-se tecidos provenientes das três camadas embrionárias.

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Apresentado: 
no XLIX Congresso Português de Oftalmologia, em Évora, Dezembro de 2006