Retinoblastoma. Quando o tempo faz a diferença

Autores: 

Peter Pêgo, Bernardo Feijóo, Sara Carrasquinho, Diogo Cavalheiro, João Cabral, Susana Teixeira

Resumo: 
     Introdução: Ao longo dos últimos anos as opções terapêuticas no tratamento do retinoblastoma têm se modificado bastante. Apesar de actualmente o retinoblastoma ser curável na maioria dos casos, mantém-se um desafio conseguir preservar o globo ocular e principalmente a visão. Cada vez mais a quimioterapia tem surgido como uma arma terapêutica importante na manutenção do globo ocular. A quimioredução tem sido a mais popular destas terapêuticas, particularmente em associação com terapêuticas locais como a crioterapia ou fotocoagulação laser. Quando o diagnóstico é tardio (tumor de grandes dimensões ou grande disseminação vítrea) a enucleação ainda é a opção mais indicada.
     Material e Métodos: Os autores pretendem mostrar em vídeo as imagens obtidas, apartir de diferentes casos clínicos, antes e após as diferentes abordagens terapêuticas escolhidas de acordo com o estádio evolutivo do retinoblastoma.
     Conclusão: O tratamento do retinoblastoma deverá ser individualizado. A cura da doença é sempre o objectivo principal mas, preferencialmente, a opção terapêutica deverá considerar a possibilidade de conservação do globo ocular e da visão. Assim sendo, a precocidade do diagnóstico é crucial na obtenção de melhores resultados, não só curativos, mas também estéticos e funcionais.

 

Apresentado: 
no 50º Congresso Português de Oftalmologia, no Porto, Dezembro de 2007