Metástase da coroideia

     As Metástases da coroideia representam mais de 90% das metástases intra-oculares. As metástases mais frequentes provêm de carcinomas (adenocarcinoma da mama na mulher e adenocarcinoma do pulmão no homem), mas também podem provir de sarcomas e melanomas.

     As metástases da coroideia podem ser únicas ou múltiplas, formando nódulos amarelados (quase sempre amelanótico, excepto mas metástases de melanoma) no fundo do olho, principalmente no polo posterior, e frequentemente na região macular, podendo ser bilaterais. Ao contrário das metástases da íris e do corpo ciliar, as metástases da coroideia não provocam sinais inflamatórios, mas com frequência provocam descolamento seroso da retina.

     O diagnóstico é feito por fundoscopia (directa e indirecta) e por outros exames, como

a Ecografia  (média a alta reflectividade, silêncio extra-escleral),
a Angiografia Fluoresceínica, (hipo-fluoresccência na fase venosa precoce, impregnação irregular tardia, como nos melanomas),
a Tomografia Computorizada e a Ressonância Magnética (que não adiantam muito para o diagnóstico).
Em casos de difícil diagnóstico, pode ser necessário uma biópsia realizada com agulha fina.

     O tratamento passa pelo tratamento da neoplasia primitiva, normalmente com quimioterapia. Se são metástases únicas, pode-se fazer radioterapia local.

Casos clínicos