Autores:
Nuno Amaral, Raul Duarte, Filomena Ribeiro, João Cabral, Mara Ferreira, Sara Carrasquinho, F. Esperancinha
Resumo:
Introdução: As fracturas “blow-out” representam uma lesão característica da órbita após um tipo específico de trauma. São provocadas por um impacto externo, causando um aumento brusco da pressão intra-orbitária. Apesar deste tipo de traumatismos poder provocar fractura da órbita, raramente estão associados a lesão do globo ocular.
Nem sempre é necessária cirurgia para estas lesões. Frequentemente o distúrbio da motilidade vertical melhora espontaneamente em uma a duas semanas. Deve ser tratada cirurgicamente se houver evidencia imagiológica de ser uma fractura de grandes dimensões, se o teste da ducção forçada é positivo, ou se as queixas de diplopia se mantiverem.
Numa fractura já com três ou mais semanas de evolução existem frequentemente dificuldades com o desencarceramento do recto inferior, devido à fibrose e formação de grande quantidade de aderências.
Objectivos: Descrever um caso clínico de fractura do pavimento da órbita.
Material e Métodos: Estudo e descrição de um caso clínico de fractura do pavimento da órbita. São mostrados e descritos os exames imagiológicos, bem como a cirurgia com colocação de implante de titânio e seus resultados funcionais e estéticos.
Conclusões: A cirurgia deste tipo de fracturas deve ser feita sempre que se mantenham sintomas como a diplopia, sendo a cirurgia com colocação de implante de titânio uma boa opção para o tratamento destes doentes.
Apresentado:
no XLVIII Congresso Português de Oftalmologia, em Cascais, Dezembro de 2005
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