Autores:
Susana Pina, Ana Rita Azevedo, Catarina Pedrosa, Cristina Santos, Filipe Silva, Maria João Santos, Mara Ferreira, João Cabral
Resumo:
Introdução: A orbitopatia tiroideia é uma patologia inflamatória orbitária, de carácter autoimune e que geralmente se associa a alterações endócrinas sistémicas por disfunção da glândula tiroideia. Esta patologia pode apresentar-se em diferentes estadios: numa fase activa ou inflamatória, ou numa fase inactiva ou fibrótica, condicionando manifestações clínicas que podem ser muito variáveis.
Material e Métodos: Apresenta-se uma série de cinco casos clínicos que pretendem ilustrar diferentes formas possíveis de apresentação da doença e a respectiva abordagem terapêutica.
Resultados: Nos casos apresentados assistiu-se a uma melhoria sintomática, estética e funcional.
Conclusão: Na orbitopatia tiroideia o tratamento deverá ser orientado de acordo com a fase da doença. Na fase activa o tratamento é sobretudo direccionado para o controlo da inflamação. Na fase cicatricial torna-se possível actuar ao nível do dismorfismo causado pela doença com recurso a diversas técnicas cirúrgicas. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento adequado e atempado, podendo evitar as graves consequências físicas e psicológicas que podem advir desta patologia.
Publicado:
na Revista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Vol. 37, n.º 1, pág 51-58, Janeiro-Março de 2013
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