Enxerto tarso-conjuntival para reparação de grandes defeitos palpebrais

Autores: 

João Cabral, Mara Ferreira, José A. Laranjeira, Peter Pêgo, Diogo Cavalheiro, Filipe Silva

Resumo: 
     Introdução: Para a correcção dos grandes defeitos palpebrais, podemos usar, entre outros, retalhos de rotação semi-circular de Tenzel, ou a técnica de Hughes modificada, quando não há pele suficiente para a reconstrução da lamela anterior. Quando podemos dispor de retalhos miocutâneos da vizinhança, podemos usar o enxerto livre tarso-conjuntival para reconstrução da lamela posterior.
     Material e Métodos Descrever a técnica e apresentar os resultados de 3 doentes com lesões extensas da pálpebra inferior, corrigidas com retalhos livres tarso-conjuntivais autólogos colhidos na pálpebra superior homolateral para reconstrução da lamela posterior.
     Resultados Obteve-se em todos os casos uma boa reconstrução anatómica, acompanhada de boa qualidade funcional.
     Conclusões A técnica de reparação usando enxerto livre tarso-conjuntival é uma alternativa às técnicas clássicas é simples e eficaz, sem morbilidade significativa e permitindo boa reconstrução anatómica e funcional das duas lamelas palpebrais.

 

Apresentado: 
no 51º Congresso Português de Oftalmologia, no Porto, Dezembro de 2008